Morador de rua

Essa imagem foi no segundo dia da nossa visita ao Viaduto do Chá, enquanto tiravamos foto esse senhor nos abordou e pediu para que tirássemos uma fotografia dele para que pudesse mostrar a seus familiares.No inicio ficamos com um pouco de receio, mas acabamos sedendo e tirando a tão "sonhada" foto, naquele momento podemos perceber a felicidade dele, ele tirou da mochila uma garrafa com água e começou a se lavar para que tirássemos mais fotos, e quando paramos ficou nos perseguindo pedindo mais.

Nesse dia, com a felicidade desse senhor consegui perceber que muitas pessoas que passam por ali tem uma história triste, muitos que passam pelo Viaduto do Chá, até mesmo os bem vestidos, tem uma história triste para contar, mas quando vemos um sorriso de uma pessoa que com certeza tem diversos motivos para não sorrir e que mesmo assim sorri por um motivo simples conseguimos sentir o gosto da felicidade,o prazer de  poder viver com pouco, mas com um minímo de dignidade para poder dizer EU SOU FELIZ E TENHO O SUFICIENTE PARA CONQUISTAR UMA FELICIDADE MAIOR DO QUE A QUE TENHO HOJE.

Nossa "primeira" visita ao Viaduto do Chá

Essas duas imagens são do antigo prédio das lojas Mappin e que atualmente é o shopping Light, tiramos essas fotos na nossa primeira visita ao Viaduto para um aprofundamento sobre o tema do documentário solicitado pelo professor de história. Fiz uma junção das duas imagens pois gostei muito do contraste no periodo diurno e noturno.

As pessoas que transitam pelo Viaduto do Chá

Antigamente as pessoas que utilizavam o Viaduto do Chá eram pessoas ricas, de boas condições e que transitavam por ele para fazer compras, passear, interagir umas com as outras.

imagem tirada do site: jeocaz.multiply.com/journal/item/27.

Atualmente as pessoas que transitam pelo Viaduto são de diversas condições sociais. Por lá passam pessoas ricas, pobres, brancas, negras, moradores de rua, toda essa população que encontramos no Viaduto do Chá utilizam ele não só para trabalhar, para estudar e também para “passeio ou lazer” como quando ele foi inaugurado.

Foto tirada por nós no dia 22/05/10 para incluir no documentário.

Viaduto do Chá - Aspectos da cultura brasileira

O video acima faz parte de um documentario de Jose Santos, feito em 1993 e nos mostra um pouco do dia a dia no Viaduto do Chá.

Viaduto do Chá e a sua história

Viaduto do Chá, durante obras de reestruturação de seu leito para trânsito dos bondes elétricos, c. 1902.Crédito: Marc Ferrez.

Antigo Viaduto do Chá, c. 1923; ao fundo, o Teatro Municipal (à esquerda)e o Hotel Esplanada. Crédito: Anônimo.

As fotos acima nos mostra épocas em que o viaduto tinha uma importância que hoje já não é tão valiosa assim. Na década de 30 o viaduto do chá já não atendia a expectativa, pois ja haviam muitos bondes e automoveis circulando na cidade e o numero de pessoas que circulavam por ali era maior do que a construção de metal alemão e assoalho de madeira suportava, então foi preciso reestruturar a antiga construção.

O Viaduto possibilitava a travessia com bondes e automoveis e era acesso para os pontos de entretenimento da cidade, como o teatro municipal, cinemas, restaurantes e lojas.A maioria das pessoas que passavam por ele, eram pessoas ricas e refinadas.

O nome tem origem na presença de mascates que vendiam chá na região antes mesmo do viaduto ser idealizado. Há também quem diga que o nome tem origem nas plantações de chá das chácaras do Barão de Tatuí.

Como tudo começou

O Viaduto do Chá é um famoso viaduto localizado no Vale do Anhangabaú, no centro da cidade de São Paulo. Foi idealizado em1877, mas só veio a ser inaugurado em 6 de novembro de 1892 .
Foi o primeiro viaduto construído na cidade. Os trabalhos só começaram em 1888, mas foram interrompidos um mês depois, por causa da resistência dos moradores da região, entre eles o Barão de Tatuí, cuja casa seria uma das desapropriadas. Até o dia em que a população favorável à obra armou-se de picaretas e atacou uma das paredes do sobrado onde vivia, forçando-o a se mudar. A construção do viaduto só foi retomada em 1889, com estrutura metálica vinda da Alemanha. Na inauguração houve uma grande festa, interrompida pela chuva. A Companhia Ferrocarril, responsável pelo viaduto, cobrava três vinténs de pedágio de quem atravessasse o rio Anhangabaú pelo viaduto. A tarifa não foi cobrada no dia da inauguração. Por lá sempre passavam pessoas refinadas, dirigindo-se aos cinemas e lojas da região.

(pesquisa retirada do site wikipedia.org)